Há 30, 40 anos ou mais, a cirurgia de remoção das amígdalas era de fato feita aos montes. Soma-se a isso que muitas cirurgias realizadas hoje na otorrinolaringologia ainda não eram comuns, o que conferia aos otorrinolaringologistas da época a fama de meros “arrancadores de amígdalas”.
Não se imaginava naquele tempo que nossa especialidade cresceria tanto que passaria a trabalhar com outras áreas médicas no cuidado de pacientes com condições tão distintas quanto distúrbios da linguagem, apneia do sono, tumores cerebrais e da base do crânio, alterações digestivas, imunológicas, reumáticas, dentre outras.
Mas respondendo à pergunta a resposta é SIM! Se analisarmos dados atuais veremos que dentre todas as cirurgias de todas as especialidades, a amigdalectomia ainda é na atualidade uma das mais cirurgias mais frequentes.
As duas principais indicações são as infecções (amigdalites de repetição) quando não podem ser evitadas com tratamentos clínicos e, principalmente, o aumento (hipertrofia das amígdalas). A hipertrofia pode funcionar como uma barreira física para a respiração e a alimentação.
Roncos frequentes à noite, respiração bucal, apneia do sono, sono agitado, xixi na cama (enurese noturna), sonolência durante o dia, dificuldade de concentração além de dificuldade de deglutir os alimentos e consequente baixo ganho de peso são os sintomas mais frequentes e melhoram drasticamente após a cirurgia.
TUDO SOBRE A CIRURGIA DE REMOÇÃO DE AMÍGDALAS E ADENOIDES
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RISCOS DA CIRURGIA DE REMOÇÃO DE AMÍGDALAS E ADENOIDES
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