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Por que a OTOSCLEROSE é PERIGOSA? Dr. Luciano Moreira

otosclerose é perigosa

Você já ouviu falar em otosclerose? Embora pouco conhecida, essa condição é uma das causas mais comuns de perda auditiva progressiva em adultos — especialmente em mulheres jovens. E o maior perigo está justamente no silêncio: ela evolui devagar, sem dor, e muitas vezes é confundida com “tampões de cera” ou como uma “consequência natural da idade”. Mas a verdade é que a otosclerose é uma doença séria e degenerativa. E quanto mais tempo ela avança sem diagnóstico, maiores são os riscos de perda auditiva permanente.

Infelizmente, muitas pessoas demoram anos para procurar um especialista — e só o fazem quando o impacto já é grande. A prevenção, nesse caso, é simples: se perceber zumbido, dificuldade para ouvir ou histórico familiar de perda auditiva, procure um otorrino especializado em surdez. A otosclerose tem um forte componente genético, então o histórico familiar é um sinal importante de alerta.

Por que a otosclerose é perigosa?

O perigo da otosclerose não está apenas na perda auditiva — mas na demora em reconhecer o problema e buscar ajuda especializada. Sem tratamento, a doença pode evoluir até causar surdez irreversível. Além disso, a falta de audição afeta diretamente a vida social, emocional e profissional. Isolamento, dificuldades de comunicação, fadiga mental e até sintomas de ansiedade e depressão são consequências comuns de uma perda auditiva não tratada.

Como otorrinolaringologista, vejo com frequência pacientes que poderiam ter preservado parte da audição se tivessem procurado atendimento logo nos primeiros sinais.

O que é otosclerose?

A otosclerose é uma doença do osso do ouvido médio, o estribo — um dos três pequenos ossículos responsáveis por transmitir o som até o ouvido interno. Com o tempo, esse osso perde a mobilidade, dificultando a passagem das vibrações sonoras. O resultado? A pessoa começa a ouvir menos e tem a sensação de que as vozes estão abafadas.

Em estágios mais avançados, a otosclerose pode comprometer também o ouvido interno.

Quais são os sintomas da otosclerose?

Os sintomas costumam surgir de forma discreta e progressiva, o que torna o diagnóstico um desafio. Entre os sintomas mais comuns da otosclerose estão:

Muitas pessoas convivem com esses sinais durante anos sem imaginar que algo mais grave está acontecendo.

Diagnóstico da otosclerose: o poder do exame auditivo bem feito

O diagnóstico da otosclerose é feito por meio de uma audiometria e uma impedanciometria, exames simples e indolores. Em alguns casos, uma tomografia do osso temporal ajuda a confirmar o diagnóstico e orientar o melhor tratamento. A boa notícia é que, quando detectada precocemente, a otosclerose tem tratamento eficaz e pode ser controlada — ou até revertida.

Tratamentos disponíveis para otosclerose

Existem dois principais abordagens no tratamento da otosclerose:

  1. Aparelhos auditivos: Quando a perda auditiva é significativa, o uso de aparelhos auditivos modernos oferece uma solução prática e não invasiva. Eles não apenas devolvem a clareza dos sons, mas ajudam a evitar o isolamento social.
  2. Cirurgia (estapedotomia): É o tratamento mais eficaz para casos moderados a graves. Nessa cirurgia delicada, substitui-se o estribo imobilizado por uma prótese microscópica, restaurando a condução do som. Os resultados costumam ser excelentes e devolvem a audição com grande segurança.
A importância de cuidar da audição

Ouvir bem é viver plenamente. A audição é um dos sentidos mais ligados à memória, emoção e conexão humana. Quando ela começa a falhar, tudo ao redor parece perder cor — e até a autoestima é afetada. Por isso, cuidar da saúde auditiva é um ato de autocuidado e qualidade de vida. Não espere o silêncio se instalar. Procure ajuda, faça seus exames e cuide da sua audição.

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