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SURDEZ em bebês: recuperando a AUDIÇÃO EM 2025 – Luciano Moreira – Otorrino – Rio de Janeiro

A surdez pode ser causada por fatores genéticos, uso de medicamentos, barulho excessivo entre outras causas. Avanços recentes do tratamento e reabilitação da surdez fazem com que os pacientes que sofrem de perda auditiva de qualquer grau tenham um tratamento.
surdez em bebês

A surdez pode ser causada por fatores genéticos, uso de medicamentos, barulho excessivo entre outras causas. Avanços recentes do tratamento da surdez e da reabilitação auditiva fazem com que os pacientes que sofrem de perda auditiva de qualquer grau tenham uma opção de tratamento. Os bebês que nascem com surdez severa ou profunda atualmente têm grandes chances de recuperar a audição de forma artificial, através de um implante coclear (a cirurgia do ouvido biônico, talvez você não saiba, mas Malala tem um ouvido biônico). A surdez pode ter cura ou tratamento, e você deve ser avaliado por um médico otorrino com experiência no assunto.

Saiba mais detalhes de como funciona a audição, o que pode prejudicá-la e qual a melhor forma de tratamento para cada caso.

Como o Ouvido e a Audição Funcionam

A orelha (anteriormente chamada de ouvido) pode ser dividida em três partes: externa, média e interna. A membrana do tímpano é a divisão entre as porções externa e média da orelha.

Nesta última se situam os três ossículos da audição, os menores ossos do corpo humano: martelo, bigorna e estribo. Estes são responsáveis por transmitir à orelha interna os sons que chegam ao tímpano.

A cóclea (orelha interna) é o órgão que transforma as vibrações mecânicas dos ossículos em impulsos elétricos e os envia ao cérebro através do nervo auditivo.

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Com Aparece a Surdez

A surdez ou perda auditiva pode surgir após um problema em qualquer uma das três partes da orelha mencionadas anteriormente.

Quando resultante de um acúmulo e cerume na orelha externa ou de catarro na orelha média o tratamento médico com uma limpeza ou uso de medicamentos, por exemplo, podem ser totalmente curativos.

Entretanto, em muitos casos, a perda auditiva decorre de uma lesão na cóclea (orelha interna). Esta lesão pode ocorrer por fatores genéticos, barulho excessivo, uso de medicamentos tóxicos, alterações específicas no metabolismo, entres outras causas. Nestes casos a medicina não dispõe ainda de métodos curativos.

Porém, a grande maioria destes pacientes pode se beneficiar de aparelhos auditivos ou, nos casos de surdez severa ou profunda (total), do implante coclear.

 

 

Como Saber se a Minha Audição é Normal

A pesquisa da perda auditiva nos adultos é bastante simples e pode ser realizada através de um exame chamado audiometria tonal e audiometria vocal.

Neste exame, o paciente é colocado dentro de uma cabine com isolamento acústico usando um fone de ouvido. Um profissional médico ou fonoaudiólogo produz estímulos auditivos em diversas freqüências com um fone de ouvido e obtém do paciente a sinalização se ele está ouvido.

Ao final se obtém um gráfico que mostra o estado da audição. Nas crianças a partir de 2 ou 3 anos, a audiometria é realizada com jogos e estímulos visuais adequados para a idade.

A audiometria deve ser realizada sempre que houver qualquer suspeita de que a audição não esteja normal e após uma consulta com o médico otorrinolaringologista.

Em bebês com suspeita de surdez ou em algumas situações especiais nos adultos, podem ser necessários outros exames auditivos como os potenciais evocados de tornco cerebral (BERA) e a eletrococleografia.

Audição e Surdez nos Recém Nascidos e Bebês

Há vários anos, foi introduzido em nosso país o exame de Otoemissões Acústivas (conhecido como teste a orelhinha). Este exame deve ser realizado em todos os bebês e serve como uma triagem, separando-os em dois grupos: o dos que têm grande chance de ter audição normal e outro que devem ser melhor investigados.

Fatores de risco de surdez em bebês

Existem fatores de risco  que tornam alguns bebês mais suspeitos de ter uma perda auditiva. São eles:

Durante a gravidez:

  • A mãe teve rubéola
  • Uso de bebidas alcoólicas

Recém nascido (de 0 a 28 dias):

  • Peso abaixo de 1,4kg ao nascimento
  • Alterações faciais ou das orelhas
  • Icterícia com necessidade de transfusão sanguínea
  • Permanêcia em UTI neonatal por mais de 5 dias
  • Uso de antibióticos venosos
  • Meningite
  • Teste da orelhinha negativo

Familiares:

  • História de parentes com surdez desde a infância ou juventude

Bebês (29 dias a dois anos):

  • Uso de antibióticos injetáveis
  • Meningite
  • Doença neurológica
  • Traumatismo craniano
  • Otites médias muito freqüentes e de difícil controle

SINAIS DE SURDEZ EM BEBÊS

Existem sinais que podem ser observados pelos pais e que podem indicar a presença de uma perda auditiva. São eles:

Bebês até 6 meses:

  • Não se assustar, mexer ou chorar com barulhos altos e inesperados
  • Não acordar com sons muito altos.
  • Não imitar os sons a partir dos 3-4 meses
  • Não ser acalmados apenas pela voz
  • Não virar a cabeça na direção dos sons

Entre 6 meses e 3 anos:

  • Não olharem na direção de uma voz em tom baixo
  • Não estarem atentos aos sons do ambiente
  • Não saberem de onde vem um som
  • Não imitarem sonos ou palavras simples de pessoas próximas
  • Não usarem a fala como as crianças da mesma idade
  • Aumentar a TV
  • Apresentar vocabulário pequeno para a idade

O MEU FILHO É SURDO

Caso o seu filho já tenha um diagnóstico de surdez, recomendamos fortemente a leitura deste post.

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Dr. Luciano Moreira otorrino

Dr. Luciano Moreira – CRM-RJ 65192-3

Médico Otorrinolaringologista especializado em cirurgias da audição

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