Desvio do septo nasal, aumento da adenoide e dos cornetos nasais, pólipos, rinite, e sinusites… Essas e outras doenças podem causar nariz entupido, dificuldades no sono e nas atividades físicas, com grande piora da qualidade de vida. Antes de qualquer coisa, precisamos RESPIRAR. Isso é fundamental.
É a respiração que fornece aos nossos órgãos e tecidos uma das substâncias vitais: O oxigênio. O nariz deve permitir que ar respirado chegue em quantidade e qualidade ideais aos pulmões. Assim, qualquer impedimento ao bom fluxo de ar pelo nariz pode ser muito negativo.
Por outro lado, o nariz também tem importância estética primordial devido a sua localização central na face. Ainda que não exista forma nasal “ideal”, algumas alterações bem típicas costumam trazer muito desconforto para os pacientes. Como exemplo, são frequentes a queixa de nariz torto e nariz adunco (foto), onde pode-se ver uma elevação (giba) na visão de perfil.
Diante disso, surge uma solução unificada para dois problemas, obstrução nasal e queixas estéticas relacionadas ao nariz.
O septo nasal é uma “parede” constituída em parte por uma fina lâmina óssea e de cartilagem. Essa estrutura, recoberta pela mucosa nasal, separa as fossas nasais dos dois lados. Eventualmente, o septo não se situa “no meio” da cavidade nasal, ficando “desviado” para um dos lados. Assim se forma o desvio do septo nasal, que podemos classificar em graus: 1,2 e 3. O desvio grau 3, onde o septo toca a parede lateral da fossa nasal, quase sempre é cirúrgico.
O desvio do septo é uma das causas mais comuns de nariz entupido.
O desvio do septo pode ser causado por traumas e falhas no crescimento da face. Enquanto alguns traumatismos podem ser mais graves (acidentes automobilísticos, agressões e quedas), outros passam desapercebidos, especialmente na infância (boladas, quedas e trombadas em atividades lúdicas e esportivas).
Septoplastia é a cirurgia realizada para corrigir o desvio de septo. Sua técnica evoluiu bastante nas últimas duas décadas. Graças ao advento dos endoscópios nasais, hoje fazemos correções mais precisas e menos traumáticas, e sem uso do tampão nasal. Consequentemente, o pós-operatório da septoplastia tornou-se mais rápido e praticamente indolor.
Já a rinoplastia é a técnica aplicada para a correção das alterações estéticas (ou externas) do nariz. De forma semelhante à septoplastia, houve evolução técnica na rinoplastia nos últimos anos. O acompanhamento de longo prazo, demonstrou que técnicas usadas no passado removiam estruturas desnecessariamente, sem respeito à estrutura do nariz.
Graças a isso, muitos desses pacientes submetidos à cirurgia plástica do nariz no passado tiveram resultados trágicos. Sequelas de rinoplastias mal feitas agravaram-se ainda mais ao longo do tempo, tanto pelo envelhecimento, como pela realização de novas cirurgias usadas na tentativa de corrigir as primeiras. Um dos casos mais conhecidos mundialmente é do falecido astro mundial do pop, Michael Jackson.
Os avanços técnicos e a experiência acumulada em mais de meio século da cirurgia do nariz mudou a realidade. Atualmente, boa parte dos otorrinolaringologistas está capacitada para realizar de forma pouco invasiva uma cirurgia capaz de corrigir, de uma só vez, forma e função nasal.
Assim, a rinosseptoplastia atual permite ao paciente retornar para casa no mesmo dia e retomar suas atividades mais rapidamente.
O uso do tamponamento contribuiu para a fama da cirurgia nasal como algo sofrido e doloroso. Mesmo assim, ainda recebemos candidatos a esses procedimentos paralisados de medo pelos que leram ou ouviram de outras pessoas.
Felizmente, esse medo atualmente é injustificado.
Para a maioria dos cirurgiões atuais, é inadmissível realizar uma cirurgia do nariz sem o vídeo. Enquanto os otorrinos formados nos últimos 10 anos certamente não têm ideia de como faze-lo, os cirurgiões do passado não tinham essa potente ferramenta disponível.
De maneira minimamente invasiva, a video-endoscopia fornece uma visão detalhada de todas alterações anatômicas. Como resultado temos uma correção precisa do desvio de septo e das demais alterações, sem trauma desnecessário. Depois de realizadas todas as correções, a visão endoscópica ainda permite observar e cauterizar todas as áreas sangrantes, evitando o uso dos tampões nasais.
Além da rinoplastia e correção do desvio de septo, a cirurgia nasal também permite tratar sinusites e hipertrofia dos cornetos (carne esponjosa). Essas técnicas são conhecidas, respectivamente, como sinusectomia e turbinectomia (ou turbinoplastia). Assim, não é raro que em apenas uma cirurgia possam ser corrigidos múltiplos problemas, sem piora do pós-operatório.
Existe uma rotina de cuidados aplicados antes e após a cirurgia, com o objetivo de melhorar a experiência do pacientes, minimizando riscos e maximizando resultados. Seguem alguns deles:
Após acordar na sala de cirurgia, o paciente será levado à sala de recuperação. Não é comum a ocorrência de dor após a septoplastia.
Visando trazer maior agilidade e conforto aos nossos pacientes anunciamos o nascimento da SONORA, um espaço integrado para realização de todos os exames da audição e terapias voltadas à surdez e aos demais distúrbios da comunicação. Trabalhamos juntos há anos, até então em ambientes diversos.
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