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RINITE ALÉRGICA em 2023: como melhorar – Dr. Luciano Moreira – Otorrino – Rio de Janeiro

rinite alergica

RINITE ALÉRGICA em 2023: como melhorar – Dr. Luciano Moreira – Otorrino – Rio de Janeiro

Rinite Alérgica

Embora os estudos epidemiológicos obtenham resultados bastante variados, podemos afirmar que aproximadamente um quarto da população brasileira sofre com a rinite alérgica.

O termo “rinite” é usado para representar uma inflamação da mucosa que recobre a cavidade nasal. Essa inflamação costuma causar obstrução nasal, espirros, coceira e secreção. Entretanto, as rinites podem ou não ser de origem alérgica.

Causas da Rinite Alérgica

A rinite alérgica é causada por uma resposta exagerada e equivocada de nosso sistema imunológico a determinadas partículas não infecciosas, como poeiras, alimentos, medicamentos, produtos químicos, polens, insetos, entre outros. Durante uma crise alérgica alguns anticorpos, especialmente a Imunoglobulina E (IgE) atacam os mastócitos (células que contêm histamina) fazendo-as derramar seu conteúdo na mucosa que recobre o nariz, seios da face, traqueia e pulmões. Isto faz com que ocorra vasodilatação e edema, que levam aos sintomas acima descritos. A rinite alérgica pode ser sazonal (quando em determinada época do ano apenas) ou perene (com sintomas o ano inteiro).

Diagnóstico da Rinite Alérgica

Coriza constante, nariz entupido, espirros e coceira no nariz são os sintomas mais comuns da rinite alérgica. Outros sinais menos conhecidos, como cansaço, insônia e irritabilidade, também podem estar presentes. A coceira é mais comum no nariz, mas pode atingir o céu da boca, olhos, garganta e ouvido. A coriza pode sair pela frente ou por trás do nariz, causando pigarro. Em algumas ocasiões o catarro pode ir para o ouvido, ocasionando estalos e sensação de ouvido cheio. Se a rinite se tornar crônica ela pode levar a um quadro de respiração bucal, causando alterações da arcada dentária, dos ossos da face e retardo no crescimento da criança.

Tratamento da Rinite Alérgica

A identificação correta da doença é importante, pois a alergia pode esconder outros problemas como desvios do septo nasal, polipose nasaladenoide aumentada, sinusite e complicações no ouvido. 0 tratamento da rinite requer acompanhamento pelo otorrinolaringologista. O tratamento é baseado em três pontos principais: controle ambiental, medicamentos (principalmente anti-alérgicos e corticoides tópicos nasais) e, em último caso, a imunoterapia (terapia com vacina). Alguns casos podem precisar de intervenções cirúrgicas para desobstrução nasal e alívio dos sintomas.

Controle ambiental

Os fenômenos alérgicos são desencadeados pela inspiração dos alérgenos. Os principais alérgenos são compostos por poeira, mofo e pelos de animais. Outras substâncias irritantes, como produtos de limpeza e cosméticos, podem ajudar a desencadear os sintomas da rinite. 0 controle ambiental deve ser feito em toda a casa e principalmente quarto, devendo ser realizado logo no início do tratamento. Quanto mais os pacientes conseguem se afastar dos alérgenos causadores das crises, menor a quantidade de remédios necessária para controle da doença.

Rinites não-alérgicas

A inflamação nasal na forma de rinites também pode acontecer por motivos outros além de alergia. Nestes casos os sintomas não têm uma reação imunológica como causa, embora possam ser desencadeados por substâncias irritantes como fumaça de cigarro, poluição, produtos químicos, bebidas alcoólicas ou temperaturas baixas. Um dos tipos mais comuns de rinite não-alérgica é rinite medicamentosa, doença causada pelo abuso e vício em gotas descongestionantes.

Dicas

  • Retire cortinas, tapetes e carpetes. Eles acumulam ácaros.
  • Limpe diariamente toda a residência, sobretudo os locais onde haja permanência por mais tempo.
  • Limpe o quarto com muito cuidado. Sempre use pano úmido e/ou aspirador; Evite vassoura ou  espanador, eles colocam a poeira em suspensão e facilitam sua aspiração.
  • Limpe os filtros de ar-condicionado e as pás dos ventiladores semanalmente.
  • Evite contato com animais de pelo e pena. As crianças devem evitar brinquedos de pano e pelúcia, nem mesmo para enfeitar o quarto.
  • Limpe gavetas e armários do quarto com pano úmido pelo menos uma vez ao mês.
  • Evite odores ativos, como perfumes, desinfetantes, ceras e tinta de parede. Não fume e não fique perto de pessoas que fumam.
  • Para limpeza da casa, roupas e móveis, prefira substâncias que não deixam cheiros fortes, como água, sabão neutro e álcool.

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Dr. Luciano Moreira otorrino

Dr. Luciano Moreira – CRM-RJ 65192-3

Médico Otorrinolaringologista especializado em cirurgias da audição

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