A otosclerose continua sendo campeã de perguntas enviadas quando abro uma caixinha no Instagram. Você pode ler uma série de posts sobre Otosclerose no Portal Otorrino. Todo paciente com otosclerose deve sempre ser avaliado por um médico otorrinolaringologista com vasta experiência nessa questão para saber quando – e se – é a hora certa de operar.
Qual o momento certo de operar em caso de otosclerose?
A indicação da cirurgia de otosclerose – chamada de estapedectomia – depende do paciente ter uma perda auditiva do tipo condutivo, e também do tamanho dessa perda. Na maior parte das vezes, isso não acontece nem no início, nem em casos mais avançados, mas sim no meio desse caminho.
Depois de fazer a cirurgia da otosclerose, se eu engravidar, corro o risco de voltar a ter otosclerose?
A cirurgia não desfaz a otosclerose, e sim uma consequência específica dela (a fixação do estribo). Essa consequência não volta mais, já que a otosclerose não “pega” na prótese. Entretanto, alguns pacientes podem desenvolver a otosclerose coclear, e com isso ter sua perda auditiva agravada ao longo do tempo.
A otosclerose tem alguma relação com o uso de hormônios e com a gravidez?
Ainda existem dúvidas sobre a veracidade e a extensão dessa relação. É bem possível que ela exista para uma parte dos pacientes – não para todos. Ou seja, em algumas pessoas a otosclerose tem influência dos hormônios, enquanto em outras ela é causada por outros fatores apenas, como os fatores genéticos.
Depois da cirurgia da otosclerose o zumbido some?
Na maior parte dos pacientes, sim, o zumbido deixa de ser um problema após uma estapedectomia feita com sucesso. Mas não em todos.
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